domingo, 14 de outubro de 2007

Cónego Francisco Correia Pinto (1873-1952)

Nasceu na casa da Carreira, nas Caldas de Aregos, em 1873, e ainda pequeno foi viver com os pais para Freigil, donde a mãe era natural, e onde hoje, na Casa do Pereiro, se encontram a sua biblioteca e o seu espólio literário, e em cujo cemitério repousam os seus restos mortais.
Ordenou-se no Porto, em 1897, e doutorou-se em Direito, em Coimbra, em 1904. Homem de raro talento, desempenhou cargos de grande relevo. Foi deputado da Nação (1931/1935), abade de Miragaia e de Nossa Senhora da Conceição, no Porto, capitular e professor de Direito Canónico no seminário dá mesma cidade; juiz pro-sinodal, chantre do Cabido, e brilhou como grande orador; mesmo insuperável nas orações fúnebres.
Morreu em Oliveira de Azeméis, em 1952.
Ainda em vida, foram publicadas, em opúsculos de pequenas tiragens, as seguintes espécies: A lei da separação, Pátria Cristã, Serviço de Deus e Pátria Antiga, sermões; Cardeal D. América, O Homem do Leme, Maria do Calvário, discursos; José Vieira de Castro, Abade Moreira Freire, António da Silva Marinho, orações fúnebres, assim como: Adriano Bandeira; Alexandre Cabral, D. António Barroso e D. Manuel II.
No dia em que completaria 80 anos se fosse vivo (21 de Maio de 1953), o Seminário do Porto promoveu uma grande sessão solene de homenagem em sua honra e memória, presidida pelo então Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel Gonçalves Cerejeira. Foram oradores convidados o Bispo do Porto, D. António Ferreira Gomes e o então Ministro da Justiça, Manuel Cavaleiro de Ferreira, seu particular amigo, do qual transcrevemos o seu discurso na integra.

1 comentário:

O natural de Barrô disse...

Parabéns. Excelente iniciativa esta, de divulgarem os vultos de Resende.

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